quinta-feira, 24 de junho de 2010

Grupo Macunaíma: carnavalização e mito


Grupo Macunaíma: carnavalização e mito
David George

Motivo: Leitura fundamental.

O livro é sobre a produção do grupo Pau Brasil- Macunaíma, análise detalhada e muito bem fundamentada sobre três montagens importantes: Macunaíma (Mário de Andrade), Nelson 2 Rodrigues(adaptação de "albúm de família" e "Toda nudez será castigada")e A hora e a vez de Augusto Matraga(Guimarães Rosa).
O autor discorre sobre ideologia, médodo e sistema da "escola" de Antunes Filho que, além dos laboratóris práticos e leituras sobre interpretação incluí: psicologia e psicanálise(Freud e Jung), literatura (Mikhail Bakhtin), Zen e Taoísmo.
A leitura aguça a curiosidade sobre o método de preparação do ator, considerado por alguns exaustivo.
É interessante a justaposição entre "Macunaíma" e "Os lusíadas" de Camões.
Discorre também sobre o realismo grotesco e o teatro pobre de Grotowsk(que encaixa bem na nossa realidade)
Os conceitos de carnavalização de Bakhtin, além de despertar a necessecidade de conhecer mais sobre esse autor, é transmitido de maneira clara e sintética, assim como os conceitos junguianos: arquétipo, animus, anima e inconsciente coletivo. E o mais importante e legal de desta miscelânea útil e impalpável, é que é mostrado em análise como tudo isto é transmitido de forma cênica!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O espaço da diferença


O espaço da diferença
Antônio A. Arantes(org)

Motivo da leitura: Peguei emprestado de um amigo este livro e " A memória coletiva" de Maurice Halbwachs. Achei a leitura do segundo um tanto difícil e não prossegui (pelo menos por ora)optando por ler este outro. A linguagem, principalmente nos primeiros textos é bastante técnica, exigindo mais concentração na leitura.
A princípio, pensei em resumir um ou outro texto que achei mais interessante, mas não fiz isso. Foram eles: Culturas viajantes (James Clifford),Contornos de uma política espacializada: veículos dos sem-teto e a produção da escala geográdica(Neil Smith), Um sentido global do lugar (Doreen Massey), Avenida Paulista: A produção de uma paisagem de poder (Marcelo Nahuz de Oliveira).
Entendi quando ma recomendação da leitura meu amigo disse que éra mais feliz antes de ler esse livro...

Segue trecho de uma resenha que encontrei aqui na net feita por Claudia Castellanos.

"...Livro composto por estudos de questões brasileiras e internacionais, os autores que dele participam (de diversas nacionalidades) têm em comum a necessidade de dar visibilidade a práticas sociais que se caracterizam hoje, fortemente, nas palavras de seu organizador, pela presença de "informações, princípios éticos e argumentos construídos em espaços sociais mundializados". Espaços sociais que, no enredamento das atuações da academia e dos profissionais que se voltam para esta questão, como as atuações do mercado de bens culturais e das instituições de comunicação, têm ganhado novos sentidos que deslocam suas relações com o espaço urbano, com o espaço vivido. É importante chamar a atenção para o fato de que não é o acaso que leva o organizador a falar em espaços sociais mundializados. Os diversos estudos presentes no volume bem demonstram o esvaziamento de sentidos e sua banalização produzidos pelo emprego do termo 'globalização', massiva e largamente utilizado, sobretudo pela mídia em geral..."

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DIREITOS AUTORAIS

Até certo tempo atrás, pensava que isso éra desnecessário. Ainda continuo achando que é... Mas, de nada adianta um alicate de bico e um arame na mão de um macaco.Digo isso metafóricamente sobre esta ferramenta que é a internet.
Ensinando "padre nosso" ao vigário, ou mesmo pra quem não tem essa noção, é o seguinte: além de dez e dez são vinte; se você perceber que o texto (raro, pois acho uma merda, apesar de você e algumas moscas não acharem) enfim, se você perceber que o textículo (com x) não tem referência de autor, pressupõe-se que é de minha autoria. O que é isso?
Não discorrendo sobre o uso das palavras, questão de originalidade inexistente... não sei se se cria hoje em dia..."se se" também não sei se tá certo...poderia corrigir pra "nada se cria, tudo se transforma" não vem ao caso...
Enfim novamente, se não há referência do autor e está com minha "assinatura"(nome no blog, ou da cara Luana), a colocação das palavras foram minhas. O que significa isto?
Significa que: a "criação", a junção das palavras "surgiram-Me" e não "surgiram-Te".Além de estar devidamente registrada na biblioteca nacional com mumeozinho certo, além do nome "pensamentos mutantes".
Você ganha dinheiro com isso? Registrando seus textos na biblioteca nacional?
Não.Paguei 20 reais pelo registro de todos os textos e "poesias" aqui transcritas.Não tenho a ilusão de ganhar dinheiro escrevendo, é utópico no meu caso.
Então por quê você registrou?
Não entrando no quesito do porquê e da necesidadde das leis, só utilizei um "direito".
Direitos autorais?
Sim.
Não sei como colocar isso no blog direitinho, vai ficar como tá, em postagem.