Um mapeamento de impressões subjetivas de uma espectadora
aprendiz.
As mascaras de carnaval
necessárias e consentidas à bailarina para amenizar a realidade
existencial de ser corpo solitário.Corpo
que anseia por contato ou quer apenas preencher seus espaços vazios. A busca
pelo outro e os contatos sempre efêmeros. Que seja este outro apenas seu próprio
estado de corpo ou outros que ali estavam no solo. Estados induzidos pra esquecer. “O corpo quando começa não consegue
mais parar”. Impulsos criativos ou impulsividade intensa. Rendas, que só são desenhadas rendas por suas fendas. Chá de purpurina cotidiana com seu doce e amargo brilho
lúcido, passageira como é a vida.Intensa como deve ser.
Criação e atuação : Ana Clara Amaral
Direção: Eduardo Brasil
Direção de Arte: Ana Kuhl
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