quarta-feira, 18 de março de 2015

después

Um mapeamento de impressões subjetivas de uma espectadora aprendiz.
As mascaras de carnaval necessárias e consentidas à bailarina para amenizar a realidade existencial  de ser corpo solitário.Corpo que anseia por contato ou quer apenas preencher seus espaços vazios. A busca pelo outro e os contatos sempre efêmeros. Que seja este outro apenas seu próprio estado de corpo ou outros que ali estavam no solo. Estados induzidos pra esquecer. “O corpo quando começa não consegue mais parar”. Impulsos criativos ou impulsividade intensa. Rendas, que só são desenhadas rendas por suas fendas. Chá de purpurina cotidiana com seu doce e amargo brilho lúcido, passageira como é a vida.Intensa como deve ser.


Criação e atuação : Ana Clara Amaral
Direção: Eduardo Brasil
Direção de Arte: Ana Kuhl