segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Shi-zen, 7 Guias - Lume

Aconteceu dia 21/08 no teatro do Sesi Amoreiras: O espetáculo "Shi-zen, 7 Cuias", da reconhecida companhia Lume Teatro, sob direção de Tadashi Endo.
Impressionante, você não quer que a peça termine. Interessante a poética da natureza, a mescla do butô com o que é nosso (Brasil) e o médodo de pesquisa desenvolvido pelo grupo.

http://youtu.be/7QEoAXWUTzE

sábado, 20 de agosto de 2011

Mostra tem cena em Campinas

Integrando o Movimento Apartidário pela Transformação da Política Pública de Campinas, na trilha de resgatar a vida cultural no Centro de Convivência, trazendo ao público o que é do público segue a Mostra tem cena em Campinas.

AGOSTO

Dias 17 (QUA) e 18 (QUI)
20:30
LUME TEATRO
“Kavka- Agarrando um traço a lápis”
Direção Naomi Silman
Com Ricardo Puccetti

Dia 25 (QUI)
20:30
OS GERALDOS
“Hay Amor”
Direção: Verônica Fabrini
Com Gustavo Valezi, Douglas Novaes, Carolina Delduque, Clarissa Moizer, Maíra Coutinho

SETEMBRO

Dia 06 (TER) e 07 (QUA)
20:30
BOA COMPANHIA
“Primus”
Direção: Verônica Fabrini
Com Alexandre Caetano, Davis Otani, Eduardo Ozório e Moacir Ferraz

Dia 15 (QUI)
20:30
ParaladosanjoS
“Euethéia, um elogio a loucura”
Direção: Adelvani Néia
Concepção e interpretação musical ao vivo: Mauro Braga

OUTUBRO

Dia 06 (QUI)
20:30
Barracão Teatro
“Amor Te Espero”
Concepção, dramaturgia e direção geral: Ésio Magalhães
Assistência de direção: Tiche Vianna
Com Cintia Birochi, Kuarahy Fellipe e Esio Magalhães

Dia 12 (QUA)
11:00 e 16:00
OS GERALDOS
“Números para crianças”
Direção Roberto Mallet
Com Carolina Delduque, Júlia Cavalcanti, Douglas Novaes, Gustavo Valezi e Marina Milito


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Todos os homens são mortais - Simone de Beauvoir





Trata-se da existência eterna de Fosca, nascido na Itália, em 17 de maio de 1229. Aceita tomar o elixir da imortalidade guardada ha anos por um mendigo que sempre adiou bebê-lo e ofereceu a Fosca em troca que este o deixasse viver em tempos de guerra.
“Tenho medo de morrer, mas uma eternidade de vida é demais” assim define o mendigo e assim sente-se Fosca com o passar do tempo, o peso da sua eternidade. Em séculos demonstra afetividade por algumas pessoas: Catarina, sua primeira esposa, esboça amor ao seu neto deste primeiro casamento, séculos depois insita a viver em tempos de paz por seu filho Antônio, seu amor inatingível por Beatriz que amava tanto Antônio como seu próprio sofrimento e debruçava-se aos livros, o amigo Carlier, Marianne de quem escondeu por anos seu verdadeiro destino e Régine, atriz.

Orelha: “ Através de Fosca, personagem do século XIII, conde insatisfeito com Carmona, pequena cidade a seus pés, Simone de Beauvoir empreende uma viagem atemporal por universos contrastantes:Itália, França, Áustria, Novo Mundo, onde quer que a curiosidade atiçasse o espírito de um ambicioso da glória.De posse do elixir da imortalidade, o nobre medieval se frustra paulatinamente em seus projetos, e chega a nossos dias, vindo a conhecer e amar Régine, jovem atriz de sucesso. Os choques advindos destas circunstâncias fazem com que o heróis se debata em meio a questões de suma importância: a matéria da felicidade, o destino, a transcendência, a liberdade, a vida”

Trechos: Ao despedir-se de Beatriz :
“ _ Adeus. Quando eu tiver partido talvez possa recomeçar a viver.
De chofre seus olhos apagaram-se.
_ É tarde demais _disse.
Contemplei com remorsos seu rosto balofo. Se eu não tivesse desejado tão imperiosamente sua felicidade, sem dúvida ela teria amado, sofrido, vivido. Eu a perdera muito mais seguramente do que perdera Antônio.
Disse:
_Perdoa-me.
Toquei os cabelos com os lábios, mas ela já era apenas uma mulher entre milhões de outras; e a ternura e o remorso tinham o sabor das coisas passadas.

Quando Carlier suicida-se:
“Afastei-me. Fui deitar-se atrás de uma árvore. Pensava:”E agora, o que vai ser de mim”. Se não o houvesse encontrado, talvez tivesse podido continuar a caminhar durante cem anos, mil anos. Mas tinha-o encontrado e parara, e não podia reiniciar a caminhada. Olhava a lua subir no céu, quando repentinamente ouvi um tiro no silêncio. Não me mexi,Pensava:” Pra ele acabou. Não será nunca possível abandonar a mim mesmo, deixando atrás de mim tão somente uns ossos secos e nus?”.A lua brilhava, como brilhara na noite em que eu saíra alegre e tremendo de um canal escuro, como brilhava por sobre as casas incendiadas: naquela noite um cão uivava; eu ouvia dentro de mim o longo lamento que subia para o bloco de luz parada. Nunca se apagaria aquele astro morto. Nunca se esvairia este gosto de solidão e de eternidade que era minha vida.”

Sobre Marianne:
“Olhou-me: seus lábios esboçaram um sorriso e ela perguntou envaidecida:
_Agradar-lhe-ia realmente?
Dei de ombros; como explicar que desejava sua presença tão somente para matar o tempo, que tinha necessidade dela pra viver, as palavras me trairiam, diria demais ou de menos;desejava ser sincero com ela, mas nenhuma sinceridade me era permitida. Disse rapidamente:
_Sem dúvida.”

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Com Açúcar com Afeto


























Ainda dá tempo de passar no Macc e prestigiar esta bela exposição e saber um pouquinho sobre quem está por trás das pinceladas ...

“Um naif se encontra pronto, ele não se molda como o espírito”
Sigmund Freud

“ No seu olhar e na sua pintura, os naifs souberam guardar intacto o coração ingênuo da infância da humanidade”
Lucien Finkelstein


Entre eles:

João Altair de Barros
Porto Alegre, RS (1934)
Agricultura Moderna
Acrílica sobre madeira

“Gráfico e pai de santo, começou a pintar em 1950. Até hoje mantêm as duas atividades. A sua pintura é marcada pelos rituais do candomblé.Participou de várias exposições no Brasil e algumas no exterior...”

Paulo Gilvan Duarte Bezerril
Recife, PE 1930
A ceia dos cangaceiros, 1990
Acrílica sobre Eucatex

“Entrou na carreira artística pela música, formou um conjunto vocal, o Trio Iraquitá, que se lançou em Natal RN, onde passou parte da juventude. O trio viajou por toda América Latina e participou de vários filmes. Gilvan começou a pintar em 1972...

Miranda (José Rodrigues de Miranda)
Maceió AL, 1907 – Olinda, PE 1985

Plantação, cerca 1980
Óleo sobre Eucatex

“ Com o primário incompleto, costurou sacos de açúcar, foi pescador, estivador e ajudante de pedreiro. Começou a pintar aos 61 anos e teve uma produção intensa... recebeu menção honrosa da ínsita 94...”

Ermelinda de Almeida
Fortaleza, CE 1947

A plantação de mandioca do meu pai, 2005
Acrílica sobre Eucatex

“foi modelista e bordadeira antes de começar a pintar.Vive no Rio de Janiero desde 1962. Autodidata na pintura como em todas as outras atividades que já exerceu...tem imaginação ilimitada a serviço de um colorido caleidoscópico...”

Local: Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti (rua Benjamin Constant, 1.633 – Centro – Campinas/SP) Horário: de terça a sexta, das 9h às 17h; aos sábados, das 9h às 16h; domingos e feriados, das 9h às 13h Fechado às segundas. Entrada: gratuita

segunda-feira, 1 de agosto de 2011