sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sabe gente...


"Sabe, gente.
É tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir.
O que dizer, o que calar, a quem querer..."

(Gilberto Gil)

Ps: Naõ sei de quem é a foto pra colocar refência.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O PENSAMENTO VIVO DE SCHOPENHAUER


O pensamento vivo de Schopenhauer
Autor: Thomaz Mann

Motivo da leitura: Recomendação fundamental de Antunes Filho, contudo, adianto que não é suficiente concluir algumas leituras com o propósito de passar no cptzinho. Ou seja, fundamental? Tá. Mas, gostaria de saber como é utilizada esta e outras leituras sugeridas na prática teatral. Faltou ficar entre os 120. Não foi desta vez, não foi este ano...
Parei de ler o livro por duas vezes, comecei em MG, terminei em SP.Se paro, começo novamente. “Neurose”.
Comprei no sebo, R$15,00 aos pedaços, páginas grossas, imagens de alguns pops, dentre eles, Kant e um poodle. “Ao Cícero uma recordação do Sá” 12/11/53” Gosto quando vem com dedicatórias pra pessoas que nem sei quem foram ou se estão vivas, perco um tempo só imaginando quem foram e em que contexto receberam o livro... “falta de serviço!” diria um amigo meu. Pode ser...

Thomaz Mann faz um resumo explicativo da construção do pensamento de Schopenhauer caracterizando-o como humanismo pessimista. Sob alguns aspectos faz relação com Platão(cruiz crédo) e Kant.
Coloca a vontade como causa primeira e irredutível do ser, o querer viver; não como desejável, mas como impulso (por aí percebe-se a influência na psicologia freudiana) A inteligência é seu instrumento.
Olha que bonita e inspiradora esta frase pra vida: “ A vontade é em si mesma uma infelicidade fundamental, é insatisfação, esforço em vista de algo...e um mundo de vontade outra coisa não pode ser senão um mundo de sofrimento” Qualquer semelhança com o Budismo não é mera coincidência.
E claro, não poderia parar por aí. Da vocação para o sofrimento resultam duas grandes possibilidades que o humanismo de Schopenhauer determina ao homem: A arte e a santidade.
A priori o que me interessa é a arte, se bem que... pensando agora... talvez passar um tempo num mosteiro não exija estar entre tantas pessoas pra poucas vagas...
Deixa pra lá. O artista tem como missão “ papel mediador nas encantações herméticas entre o mundo o alto e o mundo de baixo, entre a idéia e o fenômeno, entre o espírito e a sensualidade...” Uma das bênçãos da arte é que o conhecimento se separa violentamente da vontade- estado estético. O prazer estético seria “representação” livre do querer.

sábado, 11 de dezembro de 2010

...novembro já foi...

Não postei nenhuma leitura, filme ou qualquer merda que eu escreva por aqui. As moscas não gostaram...
Em consideração a você, digo-lhe que terminei a leitura da "vida e obra de Shopenhauer" em agosto. Quando der coloco o resumo. Sim, ainda gosto da vida. A depressão não foi profunda.
Tô terminando "Estado de sítio" do Camus.(73 pg lidas num dia outubro e até hoje não terminei, mas falta pouco)
Tendo em vista a atual falta de tempo e a possível sobra dele futuramente...ou não, sei lá... já tem outros escalados:"O Tao da física"(47 pg lidas em dois dias)Mania estúpida que voltou, poderia ter terminado o do Camus)"Sexo tântrico" de Alicia Galloti, comprado impulsivamente pois teria que aguardar uma hora na rodoviária.Só posso dizer que é melhor do que o da Bruna Sufistinha.E,por falar sobre o assunto, adquiri promocionalmente "Memória de minhas putas tristes".Sem paciência pra ficar na livraria mais próxima fuçando o tanto que gosto, porque é natal.

Só pra constar