A
princípio
uma faísca
de esperança reluziu em mim. Que se estenda até as eleições...
Tantas pessoas nas ruas dizendo-se sem partido. Mas algo implodia e travava
minha garganta quando o coro começava, e ainda não era o gás
lacrimogêneo, era o coro: "Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito
amor!" E eu, não conseguia acompanhar... Começava a frustração.
Sim, terráquea, humana, sou brasileira, vivo aqui, não
nego, mas este nacionalismo territorial?Com muito orgulho?! Oras! Se tivesse orgulho não
estaria ali! Então, me pergunto; o Brasil acordou de qual sonho ou somo e para que?
Este
"não
ter partido" não levantar bandeira partidária representa uma minoria libertária, mas em sua
maioria na verdade é um "ter todos os partidos os partidos do mundo", isto de maioria sempre me dói o estômago. Continuar votando,
por obrigação, pra manter uma "esquerda" votar no "menos pior", sendo cúmplice
não de um único partido mas de todos
eles e de tudo o mais que permeia esta
dita democracia, sem contar hino nacional, também não
cantei, esta exaltação me passou um "q" nacionalista demais, que me causou até certo medo...
Por
favor, não
ter partido não significa que o caminho a seguir seja ser reacionário, fascista, um
retrocesso á ditadura, saudosismo fictício criado de um tempo que sabemos que foi ruim pra caralho ou que o caminho seja o esquerdista repetindo erros passados ou transformando-se sei lá eu que novo autoritarismo. Começava minha depressão
e raiva. "Violência não me representa!" Então, depois de tudo isto eu estava tranquila?! Representa sim!!!Ô!Representa
Representa no sentido do impulso da agressividade que faz qualquer um de nós seguirmos em frente, se gratificando um pouco com cada passo que no nosso acreditar em ações isoladas no cotidiano transformam um pouco tudo isto. Ações feitas com prazer e que ajudam a manter a consciência limpa em meio tanta sujeira. Pra onde cada um direciona a sua agressividade é que se torna violência, vandalismo, ação, pró atividade, luta diária, mas sim, parte da mesma agressividade a indignação.
Não me surpreende em meio ás condições eatuais e ao consumismo desenfreado os saques de chocolates, a parada pra escolha de qual bijuteria levar em meio aos arrombamentos.
Não me surpreende tao pouco comove, as agências bancárias incendiadas, já pagamos alto demais por isto. Vandalismo são as leis desumanas e as pessoas pedindo mais, leis absurdas que surgem pra cercear corpos andantes, impostos altos e o pronto socorro em eterna construção deteriorando, a falta de saneamento básico e o aumento dos impostos onde este chega, os adolescentes não sabendo construir uma frase adequadamente devido a esta educação defasada e muito mais... E a agressividade continua sim movendo-me, como um grão de areia, buscando não desfragmentar minha individualidade, furando este cotidiano ora de maneira leve, ora com força, ora com contorcionismos...
Sim, tudo foi só uma catarse ...
Representa no sentido do impulso da agressividade que faz qualquer um de nós seguirmos em frente, se gratificando um pouco com cada passo que no nosso acreditar em ações isoladas no cotidiano transformam um pouco tudo isto. Ações feitas com prazer e que ajudam a manter a consciência limpa em meio tanta sujeira. Pra onde cada um direciona a sua agressividade é que se torna violência, vandalismo, ação, pró atividade, luta diária, mas sim, parte da mesma agressividade a indignação.
Não me surpreende em meio ás condições eatuais e ao consumismo desenfreado os saques de chocolates, a parada pra escolha de qual bijuteria levar em meio aos arrombamentos.
Não me surpreende tao pouco comove, as agências bancárias incendiadas, já pagamos alto demais por isto. Vandalismo são as leis desumanas e as pessoas pedindo mais, leis absurdas que surgem pra cercear corpos andantes, impostos altos e o pronto socorro em eterna construção deteriorando, a falta de saneamento básico e o aumento dos impostos onde este chega, os adolescentes não sabendo construir uma frase adequadamente devido a esta educação defasada e muito mais... E a agressividade continua sim movendo-me, como um grão de areia, buscando não desfragmentar minha individualidade, furando este cotidiano ora de maneira leve, ora com força, ora com contorcionismos...
Sim, tudo foi só uma catarse ...